Chegámos do Brasil há uma semana e meia. O rambinho ficou com as avós enquanto os "pais guerreiros" gozavam o merecido descanso.
Dez dias seria uma eternidade. Já saímos três, quatro dias, mas dez? que aventura.
A sensação é diferente. Antes pensávamos só em ir, nem olhávamos para trás. Agora não conseguimos parar de virar o pescoço, e o regresso não é encarado com sacrifício.
Correu tudo lindamente. Descanso, muito sono e conversa em dia, "koni" (especialidade japonesa) e "chopinho gélado" foram os ingredientes necessários para umas férias "bem gostosas".
Mas enquanto descansávamos ao sol, o rambinho ardia em febre: 39º, 39.4º, 39.7º.... Foi a primeira vez que adoeceu. E não estávamos cá para o encher de mimos.
As avós tomaram conta da ocorrência e trataram de tudo na perfeição. Não era grave e não podíamos adivinhar, mas não poder estar perto de um filho na altura em que ele mais precisa de nós custa muito.
Acredito que sofri mais que ele, mas a ausência dos pais não passou em branco.
No dia da chegada, não houve abraços nem beijinhos (simplesmente não faz o género dele... a quem sairá;). Em troca recebemos muitas gargalhadas e sorrisos de um baby que, apesar de ainda murchinho, não se cansou de demonstrar que estava feliz.
Na hora do banho, chegou a surpresa. Uma "gracinha" nova com um recado muito claro.
(provavelmente) Com medo que voltássemos a fugir, o rambinho foi buscar, pela mão, o pai e a mãe, e levou-nos, sempre bem presos, até à banheira. Lá, olhou para nós como quem diz: "nunca mais vão a lado nenhum sem mim, nem que tenha de vos enfiar aqui dentro" ;)
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