sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Este fim-de-semana vamos à pesca ;)


Está a chover e é preciso entreter os miúdos. Ir à pesca pode parecer uma maluquice, mas se for dentro de portas já não parece tão mau pois não??

Com esta "pescaria magnética" até lhes podemos calçar as galochas mas não será preciso ficarmos ensopados :)

Descobri esta ideia maravilhosa para dar outro uso a todos aqueles números e letras que enfeitam o frigorífico. Aposto que também têm alguns por aí!! 

O Rambinho vai adorarrrrr!

Bom fim-de-semana maltinha!!! Divirtam-se!!

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Acabadinho de fazer! A treinar para Jaimie Oliver

Confesso que os legos, os carrinhos e as linhas de comboio já me cansam um bocadinho. Não só porque tenho mesmo muito pouco jeito para estas brincadeiras, mas também porque acabo sempre de rabo para o ar a recolher peças e pecinhas do chão. Em três palavras: no me gusta!!

Vai daí, tenho aproveitado a vontade maluca com que o meu baby anda de ajudar em tudo quanto e tarefa doméstica, e deixo-o participar na confecção das "comidinhas" cá de casa.

Deitar os legumes para a panela (com água fria e lume desligado, entenda-se!), e atirar ingredientes para dentro da Bimby, são actividades que têm ganho popularidade cá em casa.

Hoje eu e o meu pequeno Jamie Oliver fizemos pão! :)

Depois de ver um beijo na boca na tv...

.... Olha-me com um sorriso malandro, e eu digo:

"Ó Vasquinho isto é disparate" (ok, não é brilhante mas foi o que me ocorreu)

Rambinho - "Não Mãe! Um beijinho faz muito bem"

BM - "Pois faz! Mas é na bochecha."

R- "Não Mãe! Na boca, como aquela senhora!"

Ainda agora o pequeno anda a perceber a questão do parentesco do primo e da tia! Não me apetece nada ter de lhe explicar quem pode dar beijo na boca em quem!! Raios...

Os três "poquinhos" by Rambinho

Todas as noites, de lanterna em punho, os progenitores cá da casa instalam-se no quarto do Rambinho para uma bela sessão de "story telling".

Ele (como todas as crianças) delira, e já tem os seus "cuentos" favoritos. A história dos Três Porquinhos está claramente entre as que mais gosta de ouvir, e é (actualmente) a que mais ADORA contar... ele próprio!

Numa destas noites, o pai resolveu registar o relato :)


Eu quero esta Nespresso para o Natal!!



Ontem no Pinterest (essa rede social que me tem completamente rendida) dei de caras com esta maravilha da tecnologia. Uma autêntica Nespresso para bebés, com cápsulas cheias de leite em pó para encher (imagine-se) biberões.

Já me estou a imaginar: "Rambinho! traz um descafeinado à mãe e um biberão para a Clarinha por favor!!"

O meu único receio são os biberões a meio da noite...

É que com a pestana meia abeerta, quem me garante que não ponho café no biberão e leite em pó na chávena?? Pai Natal esquece.... é melhor não arriscar :)

Clica aqui para saberes tudo sobre esta maravilhosa (e cara) descoberta.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Eu queria encomendar...



- Castanhas assadas (pelo menos 30)
- Uma duzia de mini folhados de salsicha
- Meia duzia de travesseiros de sintra
- Pintarolas (dois tubinhos)
- Pao de Mafra
- Um frasco de nutela
E quatro croissants do Careca

..... Para por na conta daquela miuda que nasce em dezembro, por favor!

ENTREGA URGENTE

Obrigada :)


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Regras são regras! Ouviste Pai???

Big Daddy ao deixar hoje o Rambinho na escola:

"Vá! Dá um beijinho ao pai e agora vai a correr para a aula!"

E o pequeno assim fez. Arrancou a correr. Parou! E voltou para trás.

O pai tremeu, temendo que a "lua-de-mel" do regresso a escola pudesse ter ali o seu fim.

Já junto ao progenitor, o Rambinho decifra o mistério:

"A professora diz que não se corre nos corredores"

E seguiu caminho... a passo ;)

UFA!!!!

Já chegou!!!!! :)

Já chegou o prémio!!! Cestinho cor-de-rosa com muitas coisas boas e cheirosas para a princesa que aí vem :). Obrigada prémio Mãe Blogger. Obrigada Mustela e ...

... MUITO OBRIGADA A TODOS OS QUE VOTARAM NO BLOG DO RAMBO! grd bj

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Para miúdos nas próximas semanas com o Expresso



Uma forma divertida e fácil de ensinar um bocadinho de História aos nosso miúdos. Boa ideia Expresso!

"A partir do próximo sábado, 22 de setembro, o Expresso inicia a oferta da coleção Reis de Portugal. Durante seis semanas serão distribuídos com este semanário um poster, uma pasta arquivadora, 35 fichas e ainda o respetivo conjunto de 35 cromos autocolantes. Todos os monarcas das quatro dinastias que reinaram em Portugal estão representados nesta coleção, que inclui também um diploma, distribuído com a última entrega, a 27 de outubro"


 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Da boca para fora (literalmente)

Big Mamma: "Filho o que estas a comer?"

Rambinho: "Estou a comer 'chuches' (guloseimas) e a dar arrotos"

PS - Obrigada Panda! Agora podias vir cá a casa explicar que os desenhos animados que dão no teu canal, e que passam a vida a fazer isto, não são para imitar???? agradecida.

sábado, 15 de setembro de 2012

Portugal: hoje "caiu a ficha"

Hoje assisti pelas televisões às manifestações que encheram as ruas de Lisboa, e de outras cidades no país. Depois ouvi os balanços e os comentários. Voltei a ver as reportagens, os testemunhos.

Estou fora de Portugal há dois anos e é com uma enorme angústia que vejo o sofrimento com que tantos pais e avós vivem diariamente, sem saber que futuro terão os seus filhos e netos. Na maioria das declarações recolhidas na rua, esta preocupação foi nota dominante.

"Tenho três filhos. Eu não quero que os meus filhos tenham de emigrar para sobreviver", dizia uma mãe desempregada em lágrimas. Deu-me um nó na garganta!

Eu já estou fora. Já deixei os meus pais, as minhas duas avós, a minha irmã, os meus sobrinhos, a minha família, os meus amigos. Na partida, para enganar a dor da separação, convenci-me que ia voltar. Convenci-me que era uma experiência de alguns anos, mas que em menos de nada estaríamos de volta.

Depois convenci-me que, dentro de pouco tempo, os meus pais iam poder levar os netos à escola, como tanto queriam. Convenci-me que eu ia poder ver os meus sobrinhos crescer. Convenci-me que daqui a pouco voltaria a estar presente em todos os aniversários e datas importantes. Convenci-me que ia de certeza envelhecer na minha cidade, no meu país, ao pé deles.

Essa ilusão durou até hoje. Hoje "caiu a ficha"! O regresso ficou sem dia. Os planos ficaram em branco.

Hoje não sei dizer quando, nem se vamos voltar. As palavras daquela mãe desempregada não me saem da cabeça. Eu também não queria emigrar. Eu também não queria ficar longe dos meus pais. Eu também não quero ficar longe dos meus filhos.

Mas, tal como aquela mãe, cujas lágrimas revelam uma certeza que as palavras ainda tentam calar, também eu temo um futuro feito de separações indesejadas.

Se não conseguirmos voltar, se os meus filhos crescerem aqui, também eles vão ter um dia a sua família. Os meus netos já não vão falar português. Os Natais vão ser ano sim, ano não. As visitas "à terra" serão só no Verão, as "raízes" não passarão de fotografias presas em molduras de um passado que já não lhes pertence.

E nós vamos ficar encalhados. Encalhados num país que não é o nosso mas já é o deles. Encalhados numa vida onde colhemos frutos mas nos faltam as raízes. Encalhados num regresso para sempre adiado transformado numa profunda saudade!






Adivinha quem veio para jantar???

Dinossauros e o Flash Gordon ;)



sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O post menos sexy deste blogue



Ao contrário da gravidez do Rambinho, a gestação da reguila que aí vem está a ser, digamos que, menos glamorosa.

A hormona que nos deixa "sem noção" de que estamos balofas e sem formas (ou com formas a mais), não foi activada e, por isso, dou de caras com a realidade todas as manhãs quando me olho ao espelho.

Sinto-me pesada, tenho borbulhas, o meu cabelo não está fantástico como estava na outra gravidez, transpiro como a Miss Piggy (que é como quem diz "que nem uma porca", mas de uma forma mais sexy), faço figuras completamente ridículas no que respeita a actividades básicas como calçar sapatos ou pôr creme nos pés. Estou sempre a arfar. Estou sempre de rastos.

A verdade é que dou comigo a fazer permanentemente exercícios de yoga (ou de qualquer outra treta zen), para não partir os dentes nem furar os tímpanos aos desgraçados que comigo se cruzam todos os dias. Tou com um mau feitio contido, o que quer dizer que penso mas não digo, só quero que me deixem em paz.

A minha paciência divorciou-se da minha pessoa e, qual conjuge despeitado, esvaziou a "casa". Levou a calma e a compreensão mas, em compensação, deixou a "despensa" cheia de palavrões que, só graças ao cadeado da boa educação que os meus paizinhos me deram não se soltam a cada frase que me sai da boca.

Estou assim!! A culpa não é tua filha. Quer dizer, é um bocadinho vá, mas é sem tu quereres.

É a natureza, dizem! FO...SSSSS!!!! (penso eu)

Terá sido o sal do mar???



Não sei o que puseram na areia, se salgaram demais o mar ou se este sol que (finalmente) resolveu aquecer (a sério) o Verão tinha alguma coisa especial. Sei que voltaste diferente!

Continuas muito falador, mas o discurso desembrulhou-se e começou a fazer mais sentido. O vocabulário aumentou e a "asneirada" também: palavras como cocó, xixi e xolé passaram a ser uma espécie de rebeldia que assumes de forma descarada, em jeito de desafio.

Já contas coisas a sério, já argumentas, bombardeias tudo com "porquês". Tens um olhar malandro e testas limites, mas também percebes bem a razão de um "não".

Perdeste a tua barriguinha de Obelix. Os calções precisam de cinto, mas ficaram mais curtos. 

Antes das férias já gostavas de dizer que eras crescido, mas isso parecia apenas uma "graçola" de bebé. Agora vejo que me avisaste e fui eu que não soube (ou não quis) perceber.

Ontem largaste a mão do pai e foste a correr, sozinho, para a tua sala de aula. Quando cheguei para te levar para casa não me fizeste uma festa, como era costume. Puseste-me de "castigo"! Já sabes que a nossa vida vai mudar!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Segundo dia: nada a declarar!

Alvorada: depois da súplica normal (e perfeitamente compreensível) por mais uns minutos na cama, levantou-se bem disposto. Tomou o pequeno-almoço e vestiu entusiasmado o uniforme.

Entrega: Segundo um sms do pai, ficou óptimo na escola. "Apareceu o miúdo de ontem, o D. a chamar por ele, e foram os dois juntos para a classe".

Recolha: Estava muito bem na aula até ver a mãe. Quando me viu fez beicinho e olhou para o chão.

- "O que se passa fofinho?"

Não se passava nada, era só mesmo para me castigar e deixar um mini protesto pelo "abandono".

- "Tu não vieste à escola", como quem diz: sua grande preguiçosa, só o pai é que me veio trazer de manhã. Mas como anda todo contente, a trombinha passou-lhe em três segundos.



terça-feira, 11 de setembro de 2012

Os orfãos do 11 de Setembro

Vi este vídeo no Facebook do blog Socorro Sou Mãe, da Rita Ferro Alvim. Não resisti em partilhar também aqui. Em memória dos que morreram neste dia horrível e em homenagem a estes "sobreviventes" a quem roubaram os pais para sempre. :(


11 set: jamais esqueceremos :(

Crónica de uma avó (vale a pena ler)

Este texto foi-me enviado hoje por e-mail (obrigada Gonçalo) e achei que o devia partilhar aqui. A autora (que adoro ler) é a Isabel Stilwell e a crónica foi escrita para a Pais e Filhos, em Fevereiro do ano passado.

Vale a pena ler!!

Tudo o que me tinha esquecido sobre ser mãe
Diário de uma avó galinha, fev de 2011, por Isabel Stilwell

Ficaram sozinhas comigo dois dias e meio. E mais importante ainda, duas noites. Sozinhas comigo é uma força de expressão porque o batalhão de gente que tinha para me ajudar era grande, mas sozinhas comigo no sentido de que a Ana mas «entregou» e eu me senti a responsável máxima por tudo o que lhes dizia respeito.
E aquelas 48 horas acordaram dezenas de memórias recalcadas, que registo neste diário de avó galinha. Passo a enumerar:
Tinha-me esquecido da quantidade de tralha que um bebé tráz consigo, e do esforço de organização que uma pobre mãe precisa para ter direito a dois dias sem os filhos. Biberons, esterilizador, latas de leite, pacotes de fraldas, fraldas de pano, garrafões de água, roupa, claro, e agora papas e sopas, e babetes claro, para não falar de «ovos», espreguiçadeiras e carrinho caso seja preciso levá-las à rua... Não admira que, nesta fase, aquilo que uma mãe mais ambiciona é que sejam uns elfos a mudarem-se lá para casa e a tomar conta de tudo, não admira que receba com raiva o comentário de amigas solteiras, ou de um marido inconsciente, do estilo: «Agora nunca queres ir a lado nenhum!»
Tinha-me esquecido da exigência permanente que é ter dois bebés a cargo. Entre um e outro, não se faz absolutamente mais nada.
Tinha-me esquecido de como exaspera ver interrompidos os momentos em que estamos entretidos com qualquer coisa que nos dá prazer, nem que seja ver uma série na televisão, tomar um banho de imersão ou simplesmente redigir um mail com mais de vinte linhas.
Tinha-me esquecido (quer dizer esquecer não, afinal foram três filhos e 15 anos sem dormir, e essas coisas não se esquecem), do que são as noites intercortadas por chuchas que caem (ainda ninguém inventou uma forma de as fixar à boca? Velcro?!), biberons que é preciso dar, fraldas que temos de mudar. E de como se instala rapidamente o trauma do medo de não dormir: basta um gemido, e os olhos abrem-se com um «Oh não, vai acordar, é melhor ir lá já!», para depois voltar para a cama a contar pelos dedos as horas que ainda faltam até o Sol nascer de novo.
Tinha-me esquecido de como o encadeado de tarefas nos deixa zombies, e em menos de nada passamos a seres atarantados, capazes de arrumar as chaves do carro no frigorífico, e os casaquinhos de malha na dispensa. E de como comer uma refeição do princípio ao fim se torna uma miragem...
Tinha-me esquecido de como os momentos em que se consegue sair à rua sozinho, nem que seja para ir entregar um impresso a uma repartição de Finanças, têm o sabor de uma clareira de liberdade que permite recarregar as pilhas para o regresso à base.
Tinha-me esquecido da aflição que aperta o coração quando não sabemos porque choram, nada os sossega, e insidiosamente se instala o medo de que seja alguma coisa grave, até que entre soluços e suspiros adormecem como anjos nos nossos braços...
Tinha-me esquecido de tudo isto, porque os bebés têm uma magia poderosa, que apaga rapidamente os maus momentos, e deixa gravados apenas aqueles que nos enchem a alma, porque os bebés nascem com a capacidade de nos escravizar com os seus sorrisos e gargalhadas, com o olhar que nos faz sentir únicos no mundo.
Por isso, antes que me volte a esquecer de tudo isto, queria tirar o meu chapéu aos pais. São heróis, heróis verdadeiros, porque nem sequer consta que o Super-Homem passasse noites sem dormir....

Ver aqui texto original, na revista Pais e Filhos

Escola sem "xôpa"... how cool is that?? ;)

Á hora da "recolha" a porta da escola estava apinhada de pais. Foi preciso esperar. E esperar mais um bocadinho. Quando entrámos, o "trânsito" de progenitores, miúdos e carrinhos de bebé nos corredores atrasava mais uns minutos a nossa chegada à porta da "classe".

"Olha! estás aqui?". O Rambinho apareceu no sentido contrário (ao esperado), feliz da vida, agarrado à mão da mesma senhora que, de manhã, o tinha levado até à sala.

"Fomos dar um passeio. Fomos levar os outros à carrinha", explicou-nos

Ainda no meio do corredor, a curiosidade falou mais alto, e as nossas perguntas não se fizeram esperar:

"Foi divertido? já  tens muitos amigos? brincaste muito? Gostaste?"

Aos saltinhos e de braços no ar, o piqueno revelou-nos o que lhe pareceu ser o acontecimento mais marcante daquele dia: "Aqui não havia xôpa (sopa). Não, não havia! só havia 'pollito' com maxinha (massinha). Eu gosto muito do cole dos quexidos" :)

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O primeiro dia... sem olhar para trás!



Á noite a ansiedade revelou em sonhos o que lhe ia na alma. De olhos fechados, balbuciava frases incompreensíveis e outras ... nem tanto: (3h30) "quero ir para o cole, é para o cole que eu quero ir".

- "Já vamos filho, mas ainda está de noite", respondi, tentando acalmar o tumulto de voltas e reviravoltas na cama que embrulhavam as pernas nos lençóis.

- "Quero a avó Ru"

- "A avó Ru foi para casa querido". A agitação continuava e só a voz do pai, já regressado do casório no Porto, o acalmou. 

De manhã, a primeira frase fez-nos tremer: "Doi-me a barriga, não póxo ir ao cole!"

O Panda ligado na sala e a confirmação de que um amiguinho conhecido ia estar na mesma turma acabaram por ser remédio santo para a maleita da tripa.

A disposição mudou. Ficou contente. Bem-disposto. "Eu vou para o cole xójinho. Para o cole dos quexidos!"

No carro voltámos a avisar que era natural que ele não percebesse o que lhe diziam porque, neste "cole", as professoras falavam inglês. "Mas(j)eu não vou pexeber!", perguntava. "É só nos primeiros dias. Depois vais perceber tudo!", respondi.

De mão dada com o pai, seguiu sem hesitações. Atravessou o portão, depois a porta. Deu a mão à auxiliar.

"Adeus filho. Diz adeus!". Nem olhou para trás. Seguiu como se nada daquilo fosse novo, nenhuma cara fosse estranha, como se a confusão dos enormes corredores lhe fosse familiar.

"Todo fenomenal. Se quedó muy muy bién", informou depois a ajudante.

Eu já vi este filme! O primeiro dia tem no ar uma espécie de psicotrópico que o deixa atordoado mas, depois, o mês que se segue é um inferno. "Pode ser que não. Ele já está crescido", pensava para comigo enquanto engolia em seco tentando desatar o nó que me entupia a garganta.

Tenho inveja da maneira como o Big Daddy lida com isto. Fica calmo, entusiasmado por ver o seu rapagão ir à sua vida. Eu sei que isto é tudo uma pieguice. Sei que ele está bem. Sei que faz parte. Sei que é mesmo assim e ninguém (ou quase ninguém) ficou traumatizado por causa disto.

Já respirei fundo 300 vezes, já mergulhei no trabalho, já bebi um copo cheio de "suchard" e umas pinguinhas de leite, já me amparei (via whatsapp) noutras mães que estão com o mesmo aperto que eu, mas o meu coração continua reduzido a um grão de areia.

Já nem o chocolate me vale.... Mãe sofre! e como sofre (bolas!!!)   


sábado, 8 de setembro de 2012

A ver chover


No sábado à tarde foi assim. O céu foi-se pondo cinzento e a chuva deu o ar da sua graça. Fomos para a rua ver chover. Estavam 30 graus e começava a cheirar a terra molhada.

Os olhos arregalaram-se com o barulho dos trovões. "O que é este barulho mãe?"

- "São os raios da trovoada filho"

- "Não gosto do barulho. Dos raios. Tenho medo!" 

Abracei-o com força. Pu-lo no meu colo e disse que não era preciso ter medo. Que a mãe estava ali.

Lembro-me bem das minhas primeiras trovoadas. Também não gostava. Também tinha medo. Escondia-me na cama dos meus pais e nem punha o nariz de fora do cobertor. 

Agora chegou a minha vez de ser o "pára-raios" ;) 


sexta-feira, 7 de setembro de 2012

As últimas férias em modo três mais um

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La galería de Mummy Ritxinha en Flickr

Desde que o Rambinho chegou às nossas vidas, tentamos sempre passar uns dias de férias só a três para estarmos mais juntos, em jeito pega monstro, grudados dia e noite, como que numa corrida contra o tempo que tenta compensar todas as ausências do ano.

Este Verão, com o já anunciado e, se deus quiser, inevitável aumento da famelga, resolvemos tirar do baú uns planos de viagem antigos e rumar a Porto Santo.

Aqui fica o registo fotográfico desta fantástica ilha portuguesa, de mar quente e paisagens lindas que deixaram saudades e vontade de regressar.

Foi aqui, durante estes dias, que o Rambinho se aventurou em mergulhos sem bóias nos "carneirinhos" à beira mar, que "fez surf" às costas do pai e que andámos todos de rabo para o ar à procura da aliança de um senhor que ficou para sempre escondida nas águas da ilha...

... diz que tinha brilhantes. Para a próxima levo o detector de metais ;) 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Passatempo hoje às 11h no FB


O DN tem 20 exemplares deste livro para oferecer num passatempo que vai fazer hoje no Facebook, às 11h.

"O livro leva as crianças numa aventura pelo mundo do aeroporto, acompanhados pela mascote Ana, e dá todo o tipo de dicas aos mais novos: desde o check-in à zona de raio X, da zona de alimentação ao embarque...
O livro já está disponível no site e no museu da ANA, bem como na loja Oceanwings, no Aeroporto de Lisboa"....

e foi precisamente aqui que o espreitei nestas férias. Achei giro!! Aqui fica a dica para quem quiser participar :)

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Questões e adaptações pós-férias

Como era de esperar, o regresso de férias está a ser duro (para todos). A malta mais crescida cá de casa até gostava de fazer birras mas aguenta-se. Já o piqueno usa e abusa desta arma.

O pior "busílis" é que este nosso "morceguito" adora deitar tarde e tarde erguer ... A hora do xixi cama é um tormento (para todos) e, depois de 20 xixis, súplicas de "só mais uma história, por favor" e lamúrias de furar os tímpanos ....

- "Mãeeeee!!!!"

- "Diz filho"

- "Não gosto do quarto. Não gosto da cama. Eu não gosto. Eu não gostoooo. Não gosto mesmo"

- "Então porquê??"

- "Porque só gosto da sala!"

- "Vá, vai mas é dormir!"


Passados cinco minutos...

- "Mãeeeeeee!!"

- "Diiiizzzzzz!!"

- "Tou com fome. Eu não comi xopa (sopa). Quero xopaaaaa mãe, quero xopaaaaa!!!"


Amanhã quero ver-te a dizer o mesmo quando te puser um creme de bróculos a frente!!!

Isto sim é uma grande ideia :)