quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL A TODOS OS RAMBINHOS DO MUNDO (e aos pais dos mesmos)


Carta ao Menino Jesus:

Por todos os rambinhos do mundo, para que nunca sintam tristeza, solidão, frio ou fome, e que uma luz forte aqueça os seus corações e os encha de esperança, para que acreditem num mundo sem doença nem maldade, repleto de mimos e sorrisos.

É o meu desejo para este Natal. Beijinhos a todos! Big Mamma :)

ps - Este é o primeiro de muitos. Não sei se os legos vão ter mais sucesso que o papel de embrulho, mas tenho a certeza que será o melhor e mais animado Natal dos últimos tempos.

Có....... có...... e mamã?????e papá???????

Eu aposto que é colo! o Big Daddy insiste que é golo!! ou seja, ambos estamos em negação...

Ultimamente o rambinho tem balbuciado "có....có". Ora, estas duas sílabas ainda não formam uma palavra porque são pronunciadas com largos segundos de intervalo, logo, ainda há esperança de que papá e mamã consigam alcançar os melhores lugares no pódio das "primeiras palavras".

E ainda há que relatar dois episódios importantes que fundamentam esta minha teoria/esperança:  ele diz "mamamamamamama" quando está em apuros (normalmente quando vai trocar a fralda ou quando se vai vestir... detesta) e há três ou quatro dias no banho disse "mamama, papá" (na mesma frase... fofo).

É certo que, desde então, não mais se pronunciou sobre esse tema (se calhar a cara de admiração que eu e o Big Daddy fizemos foi de tal ordem que o deixámos receoso de repetir tamanho "palavrão"... hope not!)

A verdade é que o "có...có" tem vindo a ganhar algum terreno face a esses rasgos momentâneos de chamamento dos progenitores.

"Filho, é o seguinte: não quereres dizer papá e mamã, ok, tudo bem, não há pressa. Agora, dizeres "cócó" antes é que não me parece lá muito simpático!"

Os miúdos saem-se com cada uma!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

"Olha para mim, agora sem mãos!!"

O Rambinho descobriu que não precisava das mãos para andar no início de Novembro. Lá para o dia 10 foi dormir a casa dos tios e lançou o seu "guincho" do Ipiranga (sim, guincho é a palavra certa).

De sofá em sofá, lá ia ele percorrendo o seu caminho rumo ao mundo dos bípedes ;)

Mas este pequeno magala não estava contente com a fraca audiência que tamanho feito atraía. Só o pai, a mãe, avós e tios aplaudiam a sua façanha.... não estava certo.

Aguardou então pacientemente pela data, hora e sítio apropriado para montar a sua emboscada. Com tantos treinos diários, todos ficariam de boca aberta.

Esse dia chegou a 12 de Dezembro de 2009. Eram quase 18h. A festa de anos da Carolina decorria com tranquilidade. Havia muitos membros da família (alargada) presentes e a concorrência não era tanta como seria no Natal. O momento era perfeito!

Apoiado no parapeito do pequeno jardim interior dos tios-avós, olhou com confiança por cima do ombro. Respirou fundo e lançou-se na primeira de muitas caminhadas da sua vida.

A reacção foi exactamente a que esperava: os mais distraídos, curiosos com as salvas de "palminhas" dos espectadores que já ocupavam a primeira fila, foram-se aproximando do palco improvisado. O entusiasmo crescia com os passinhos quer eram cada vez mais e mais seguros.

É oficial. O rambinho já anda e o (pouco) sossego que havia ... já era.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O meu primeiro Sismo... (e não me importo que seja o último)

Passavam poucos minutos da uma e meia da manhã quando senti um abanão. O barulho das minhas bugigangas penduradas no armário a tilintar confirmaram a minha suspeita... um sismo.

Confesso que apanhei um susto de morte. Saltei da cama a repetir sem parar: "é um tremor de terra, é um tremor de terra".

O big Daddy, que já ia no seu quarto ou quinto sono também se levantou com a sua calma habitual. Enquanto eu vestia as galochas pronta para pegar no rambinho e sair para a rua ele tentava acalmar-me.

Fomos à janela... tudo normal. Voltamos para dentro e a bugigangada do armário já não tilintava. Mas só descansei quando me liguei à net e percebi (pelo Facebook) que Portugal inteiro tinha sentido o mesmo. Fiquei mais calma... "há mais gente como eu" (a solidariedade é reconfortante).

Oiço o rambinho a ressonar. Dorme ferrado. Está embalado com o abanão. Vou tentar fazer o mesmo (ca susto! livra!!).

In Publico.pt

"Um abalo de magnitude 5.7, com epicentro no Oceano Atlântico, a 185 Km de Faro e a Oeste de Gibraltar, foi sentido esta madrugada, por volta da 01h30, um pouco por todo o país." 







quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O bébé dorme... a babysitter (quase) bate à porta

Estava tudo pensado: a babysitter vinha, eu arrumava toda a tralha que tenho por arrumar há meses, o Big Daddy ia jogar ténis e chegava mais tarde.

O fenómeno "rambo a dormir às nove da noite" é que nunca nos passou pela cabeça, simplesmente porque nunca aconteceu (ou se aconteceu não me lembro... o que dá no mesmo).

Já não sei qual foi a última vez que me sentei no sofá antes das dez e meia... mas continuando...

20h48 - Saio do quarto do rambinho a correr (em bicos dos pés e às escuras, o que é extramemente difícil), e abro o computador para "sacar" do mail o número da pobre da babysitter que vem tomar conta do rambo adormecido.

20h51 - Azar! não tenho o número no mail.

20h53 - Ligo à Sofia e consigo saber o número... não de uma mas de duas babysitters. Porquê? porque só sei que a que vem cá a casa se chama Mariana e há duas com esse nome.

20h55 - Tocam à porta..."bolas não fui a tempo". Espreito pelo visor. Era o Nando (um segundo de baralhação), vinha buscar os bilhetes para o teatro "já me lembrei".

20h58 - Volto para a frente do computador. Ligo à primeira Mariana, sempre na esperança do meu telemóvel tocar primeiro que a campainha da porta. Consegui! e acertei! Já estava a estacionar mas foi "sem problema". Ufa!

Siga para as arrumações (que desperdício de tempo de descanso :(

O milagre do trânsito

É certo que esperneei, praguejei (contra o Big Daddy, claro) e chamei nomes ao condutor da frente. É certo que Lisboa ontem estava o caos, é certo que era impossível chegar a casa a horas.

Acabei por pôr a chave à porta com quase uma hora de atraso. Desfiz-me em desculpas. A Almerinda lá saiu, sem sombra de aborrecimento ou enfado no rosto. Felizmente, há pessoas assim.

E antes de fechar a porta ainda me deu uma boa notícia: o rambinho já tinha jantado. Ufa!! ok, saltei duas etapas de repente... o banho (que até é um momento divertido) e as macacadas obrigatórias na hora da "papa".

"Boa, agora é só brincadeira", pensei eu. Mas não. Uma refilice aguda e uma bela esfregadela nos olhos denunciaram o pequeno rambo.

O João pestana estava à porta, e embora a hora de ir para a cama seja sempre uma batalha, hoje, em pouco mais de 15 minutos (sim, porque costumam ser 45), o rambinho já sonhava.

A minha fúria automobilística deve ter assustado as patentes divinas. A dormir às nove da noite? Só pode ser milagre ;)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Mais mergulhos com pais de molho





Mais um dia de natação em que a Big Mamma e o Big Daddy têm de estar de molho... os dois. É que o Rambinho está a aprender a dar mergulhos. E é importante que a mãe e o pai estejam lá para o apoiar.

Qual Nemo, o baby sente-se em casa na piscina e só recebe elogios do professor.

Depois de lá estar dentro, até gosto... mas se me perguntarem o que me apetece mais fazer a seguir a um dia de trabalho, com chuva e nevoeiro, tenho de admtir que enfiar-me dentro de uma piscina (ainda que aquecida) cheia de miúdos e bolinhas coloridas, não está na minha "Top ten List".

A Turma da "Mônica" e a gripe A




Até entendo e apoio as medidas de higiene. Mas, para lá desta simpática melodia cheia de bons conselhos, não consigo deixar de pensar que, a partir desta gripe, nada será como dantes.


Depois de uma reunião de trabalho: Os apertos de mão serão seguidos de uma 
"esguichadela" de álcool em gel, entre o "até à próxima" e o "muito prazer"?

Num casamento: O que acontecerá àquela tradicional (e assustadora) chuva de beijos e abraços que se segue à boda?

Num autocarro: Será possível voltar a espirrar sem provocar uma clareira de gente em pânico à nossa volta? 

Num restaurante: Passaremos a ser servidos com luvas de plástco? teremos guardanapos esterilizados? toalhitas de álcool para desinfectar talheres? (é que tudo isto chega à mesa 
pela mão de alguém que pode ter o bicho... you never know).

No supermercado: Como será possível a partir de agora saber se a fruta está madura?

Valha-nos a internet. Qualquer dia vamos jantar a casa de amigos via Skype!

Votem no inquérito. Thanks