Na quarta-feira passada o baby já não acordou bem.
"Está quentinho", disse eu, assim que o tirei da cama. A rabugisse confirmou o diagnóstico e os 38,5º deram o alerta.
Não quis comer, não quis brincar. Chorava ao meu colo e balbuciaba "mamã" numa voz arrastada e triste.
Esta estranha maleita que aparece sem avisar, e desaparece como que por magia, visitou o Rambinho provocando-lhe uma grande má disposição e febres altas.
Quarta à noite a temperatura chegou aos 39,8º. Confesso que nos assustámos. Chegámos a pensar arrancar para o hospital.
Com o baby ao colo, completamente inconsolável, olhava para o Big Daddy à procura de uma solução.
"Vamos?", disse ele. Mas concordámos que era melhor esperar um bocadinho para ver se o benurom actuava. E actuou!
Não sei se foi da doença ou da cura, mas passados cinco minutos tinha vómito do pescoço até aos pés (again... a saga teve o primeiro episódio logo de manhã), e a febre tinha baixado.
Depois da dança dos pijamas e do banho de dodotes a noite continuou sem grandes percalços.
Foi a primeira vez que vi o rambinho doente. Não foi nada grave e tudo se resolveu em casa, mas ouvir o meu bebé a pedir-me ajuda e não conseguir trocar de lugar com ele despedaçou-me o coração.
Valeram-nos os mimos trocados, as palavras de conforto, as festinhas e beijinhos, o vários biberões de água, o bendito benurom e a segurança de saber que a "mamã está sempre aqui", que "já passou" e que "tudo vai correr bem".