domingo, 28 de março de 2010

Uma da manhã, hey! três da manhã,hey! cinco da manhã, hey! seis da manhã,hey... bem bom??????




Aqui fica a banda sonora da minha noite de sábado.... (e não só, aiaiaiaiaiaiai). Precisava de um método Estivill para "durante a noite". Alguém tem sugestões?????????

Uma (e meia) da manhã
Um choro e um biberão para dar
Três da manhã
Uma chucha faz magia
Ás duas por três
Lá me volto eu a levantar
Cinco da manhã caindo (de sono)
E lá vai mais uma leitinho
Uma choradeira às seis
Não há soninhooooo

Uma da manhã ei, lá vou
Duas da manhã, dando
Três da manhã ei, biberão
Quatro da manhã, já são
Cinco da manhã ei, baby
Seis da manhã, sono
Sete da manhã ei, birra
Oito da manhã, biberão
Mimo da manhã p'ra dois
Sem saber se vou dormir depois ... sonooooozzzzzzzzz


Uma (e meia) da manhã
Um choro e um biberão para dar
Três da manhã
Uma chucha faz magia
Ás duas por três
Lá me volto eu a levantar
Cinco da manhã caindo (de sono)
Mais um biberão com leitinho
Uma choradeira às seis
Já não há soninhooooo

Uma (e meia) da manhã ei, lá vou
Duas da manhã, dando
Três da manhã ei, biberão
Quatro da manhã, já são
Cinco da manhã ei, baby
Seis da manhã, sono
Sete da manhã ei, birra
Oito da manhã, biberão
Mimo da manhã p'ra dois
Sem saber se vou dormir depois ... sonooooozzzzzzzzz

sexta-feira, 26 de março de 2010

Ataques de Fúria... Mas porquê?

Ontem, depois de comer quase a paparoca toda, o rambinho andava encantado com as chaves de casa. Ia para a porta, dava gargalhadas, voltava para a sala e repetia o percurso, sem se cansar.

A brincadeira passou a birra quando decidi contrariar a criatura e dizer-lhe que "brincar tudo bem, mas não põem as chaves na boca!".

À sua boa maneira reguila, o Rambinho instalou no canto da boca um sorriso malandro, enquanto encaminhava, em câmara lenta, todo um chaveiro para dentro da cavidade bucal.

Percebi a provocação. "Vá, dá à mãe. Olha aqui o teu carrinho!". Não deu resultado.

Como ele insistia em trincar as chaves, ignorando propositadamente o meu pedido, foi preciso intervir e esconder o objecto.

Enfureceu-se!

Começou a andar, a barafustar e a esbracejar, dirigindo-se a toda a velocidade para o braço do sofá, onde acabou por embater... de propósito... mas porquê bebé??

Não consigo entender estes ataques de fúria que acabam com cabeçadas voluntárias em paredes, portas e todo o tipo de superfícies duras.

É verdade que o Rambinho, às vezes, descarrega a sua birra nas almofadas do sofá, afirmando uma posição, mas sem galos na testa.

Porém, a pergunta que se impõem é: "Onde raio aprendeste tu a fazer isto?"

A segunda pergunta que se impõem é: "Qual a melhor maneira de contrariar isto?"

segunda-feira, 22 de março de 2010

Dicionário de Rambês - Português


(Atenção - a ordem escolhida não é a alfabética, como se pode verificar, mas sim a cronológica ;)



"Ódá" (olá)Interj. Fórmula de saudação. Foi a primeira palavra (ou tentativa de palavra), que o Rambinho balbuciou, com menos de um ano. 

"Caiiiiii" (caiu)3ª pess. sing. pres. ind. do verbo Cair(Latim: cado, -ere). Dar queda, ir a terra, desabar. Embora usado no presente (o U ainda não faz parte do vocabulário), o tempo correcto seria o pret. perf. ind. uma vez que é pronunciado cada vez que qualquer objecto cai, voluntária ou involuntáriamente, ao chão.

Dai ou Tai (Pai)s. m. Progenitor. Tenho de admitir, foi a palavra proferida com mais entusiasmo durante um bom tempo.

Mãaaaaaa, Ma ma ou Mãiiiiiiiii (Mamã), s. f. Progenitora. É a palavra sensação do momento (e eu ando toda babada)

Tá (telefone)s. m. Instrumento que permite reproduzir, à distância, a voz humana ou qualquer outro som. É sempre proferida quando ouve um telemóvel tocar. Um lego, a mão ou um brinquedo encostado ao ouvido têm o mesmo efeito. 

Xiiimmmm (sim)adv. s. m. Exprime afirmação, consentimento, anuência. Frequentemente proferida depois de ouvir a palavra Não.

Xáxa xai (Salsa SAI!) nome próp. + 2º pess. sing. imp. do verbo Sair. A pobre cadela dos meus pais (a Salsa), deixou de ter sossego cada vez que o Rambinho vai lá a casa. Este pequeno ranger adora pôr os pequenos dedinhos dentro da boca do animal e afagar-lhe o pêlo com mais frequência que o desejado, (pela paciente cadela). Mas apesar desta paixão, a frase proferida pelo primo Bebecas, que não é assim tão fã, foi rapidamente absorvida. A cadela deve ficar baralhada! 

sexta-feira, 19 de março de 2010

Carta ao Big Daddy




O Rambinho hoje acordou muito bem disposto, mesmo a tempo de dar um beijinho ao Big Daddy e oferecer-lhe um grande sorriso.


Já depois do Big Daddy sair, enquanto brincava na sua caminha, disse-lhe: "Hoje é Dia do Pai, bebé. Diz lá papá".


Olhou para mim e sorriu. Sei que gostavas de dizer ao pai que ...


... o adoras.
... que vibras quando joga à bola contigo e quando te ajuda a construir os legos
... que ficas feliz quando te deixa ficar no banho mais tempo para chapinhares e brincares com os patinhos e as baleias
... que gostas muito que te leve a passear, que te dê o biberão à noite e que te mude a fralda quando é preciso
... que pulas de alegria quando põem as tuas músicas preferidas a tocar
... que sabes que não tem muito jeito para te dar a papinha ou para escolher a tua roupa, mas que até te divertes com isso.
... que adoravas adormecer ao colo dele nos primeiros meses da tua vida
... que ficaste todo contente quando te levou à praia no Verão e que lhe agradeceste aprendendo a chamar por ele, antes mesmo de dizer "mamã"
... que te divertes muito Hoje quando te atira ao ar e te leva ao parque
... que sabes que, às vezes ralha contigo, quando és teimoso e queres mexer onde não deves, mas que o adoras na mesma.


O Rambinho tem uma adoração pelo Big Daddy deste o primeiro dia. Se calhar porque são muito parecidos, se calhar porque se sente protegido num colo grande, se calhar porque brinca muito com ele, se calhar... porque é O PAI!


Feliz dia do pai Big Daddy. LY bjs

Feliz Dia do Pai Big Daddy



A todos os pais do mundo, em especial ao Big Daddy, ao avô Luís e ao Avô Francisco, um dia muito muito feliz. MUITOS BEIJINHOS AOS TRÊS!

Big Mamma e Rambinho

quarta-feira, 17 de março de 2010

Em Fevereiro de 2009 escrevi na minha Moleskine

... Que foste ao almoço de aniversário da Avó Rosarinho na Praia das Maçãs, dia 1
... Que foste ao hospital dia 6 (nada de grave, cenas do cordão umbilical... depois conto-te)
... Que deste o teu primeiro passeio na Quinta das Conchas no dia 7, e que nesse mesmo dia os pais te deixaram pela primeira vez, por umas horas, em casa dos avós maternos, enquanto fomos ao Corte Inglês
... Que dia 8 fizeste um mês, que o tio Adrião e o tio Vasco vieram almoçar cá a casa e que a malta de Monte Gordo veio ver a bola à noite.
... Que dia 9 te começámos a dar o Infacol (as cólicas não foram pêra doce.. para ti e para nós)
... Que dia 11 foste ao Sr. Doutor
... Que dia 12 foi o aniversário do Avô Francisco
... Que mudámos o teu leite dia 13 (mais uma x as cólicas) e que nesse mesmo dia fizemos um jantar de família, antecipando o aniversário do Big Daddy (dia 14). Para te juntares à festa, achaste que giro giro era fazeres a tua primeira grande birra (obra das malvadas cólicas).
... Que dia 14 foi a festa de anos do papá, com uma futebolada e um lanche
... Que dia 15 recebemos a visita do João Miguel, da Patrícia, do Manel, da Carolina e da Carlota.
... Que tu e eu ficámos na preguiça até à uma da tarde, dia 16 ;)
... Que o tio Jorginho veio passar a tarde connosco, dia 17, e que fizemos um grande passeio à beira Rio.
... Que dia 18 fomos jantar a casa dos Tios Duarte e Margarida
... Que dia 19 recebeste a visita da bivóvó Rosinha e dos tios Babá e Alexandre e que mudaste para o tamanho 2 das fraldas Dodot Etapas ;)
... Que no sábado, dia 21, foste ao teu primeiro almoço de "manos" em casa da tia Catarina e do tio Jorginho
... Que dia 22 recebemos a visita da tia Nanita
... Que dia 23 foste pela primeira vez a casa da tia Joana e do tio Gonçalo e que deste o grito do Ipiranga e dormiste fora de casa sem os pais, pela primeira vez (em casa dos avós paternos).
... Que viste a bola com os pais, a tia Vera, o tio Gonçalo, o tio Eugénio e a amiguinha Mariana (dia 24) enquanto trincávamos umas pizzas (TU NÃO, CALMA... lá chegarás)
... Que dia 26 tivemos as primas Sandra e Carolina, o primo Bruno e a bivóvó Rosinha a almoçar connosco (e a pôr a conversa em dia o resto da tarde... só as miúdas e tu). Que a madrinha Ritinha nos fez uma visita e que o vôvô Luís veio cá jantar e aproveitou para te dar uma banhoca.
... Que dia 27 fizeste a tua primeira viagem até ao Algarve e por lá ficaste a passar o fim-de-semana com os pais, avós, tios e primo Afonso.

terça-feira, 16 de março de 2010

Amar NUNCA é demais (obrigada Conca)


No nascimento do primeiro filho há uma tirania que nos é imposta e que acaba por nos baralhar. " Não o habitues a dormir ao colo! não vás logo lá quando chora! não o embales senão nunca mais o consegues adormecer de outra maneira!". 


É verdade que as regras, a rotina, a disciplina, são essenciais na vida de uma criança, mas para a fazer mais feliz, mais segura e mais tranquila, não para lhe tirar amor, carinho, afecto e atenção. 


Nunca a expressão "mãe é mãe" me fez tanto sentido. Hoje consigo ouvir melhor o meu instinto deixando para trás o ruído dos "palpites". 

Adorei o teu texto Conca! não podia estar mais de acordo contigo. É preciso passar esta mensagem de tranquilidade, sobretudo às mães de primeira viagem. Não faz mal embalar, não faz mal dar mimo, não faz mal dar colo, pelo contrário, só faz bem... MUITO BEM!


E se os argumentos acima não convencem NÃO DEIXEM DE CLICAR AQUI. Obrigada Conca pelo texto, pela citação, pelo video mas, acima de tudo, pela mensagem.


"... é impossível estragar um bebé dando-lhe muita atenção. Estragar significa prejudicá-lo. Estragar uma criança é bater nela, insultá-la, ridicularizá-la, ignorar o seu choro. Contrariamente, dar atenção, dar colo, acariciá-la, consolá-la, falar com ela, beijá-la, sorrir para ela são e sempre foram uma maneira de criá-la bem, não de estragá-la. Não existe nenhuma doença mental causada por um excesso de colo, de carinho, de afagos... Não há ninguém na prisão, ou no hospício, porque recebeu colo demais, ou porque lhe cantaram canções de ninar demais , ou porque os pais deixaram que dormisse com eles. Por outro lado, há, sim, pessoas na prisão ou no hospício porque não tiveram pais, ou porque foram maltratados, abandonados ou desprezados pelos pais. E, contudo, a prevenção dessa doença mental imaginária, o estrago infantil crónico , parece ser a maior preocupação de nossa sociedade."
in "Besame Mucho", Carlos Gonzalez



segunda-feira, 15 de março de 2010

Numa folha qualquer




Um dia, quando era miúda, lembro-me que escrevi num papel "Eu tenho vários projectos que podem mudar o mundo".

Acho que, naquela altura, também eu imaginava que "numa folha qualquer" se desenhava um sol radioso, que de uma América a outra se chegava num segundo, que apenas com cinco linhas se fazia um castelo ou com um compasso se ganhava o mundo. Tudo isto na tal "folha qualquer" que se transformava em  guarda-chuva, nos dias de tempestade, ou numa linda gaivota, em dias de céu azul.

Não consegui mudar o mundo (ainda), mas o meu mundo mudou. Gostava de encontrar esse papel, essa "folha qualquer" onde registei com palavras, o mundo que os meus olhos viam. Um mundo pequeno (como eu, na altura), com problemas tão simples de resolver.

Pena ter perdido as soluções. Rambinho ajudas-me a (re)encontrá-las?

sexta-feira, 12 de março de 2010

Vale a pena clicar: BÉBÉ FILÓSOFO


Progenitores de Rambinhos e Laras Croft, aqui está um blog muito útil cheio de informação preciosa e partilha de experiências. Vale mesmo a pena clicar no BÉBÉ FILÓSOFO!

bjs a tds

quinta-feira, 11 de março de 2010

Finalmente o método Estivill


Depois de uma noite em que, acabada de chegar de uma semana de trabalho no Algarve, passei uma hora a embalar o Rambinho, decidi que não era possível continuar com aquela rotina.

A bem do bem estar do baby, e da nossa sanidade mental, começámos a aplicar o método que há muito nos diziam ser eficaz.

O Método Estivill consiste essencialmente em ensinar a criança a dormir sozinha, sem precisar de embalos, leite, luz, colo ou outros mimos óptimos e recomendáveis a outras horas do dia... não na altura de ir dormir.

Começámos sexta-feira, dia 29 de Janeiro. Depois de seguirmos à risca o ritual "pré-cama", lá deixámos o Rambinho.

Claro que não ficou nada contente, e foi preciso lá ir três vezes. Mas ao fim de 20 minutos (de refilice e não de choro compulsivo, esse durou 5 a 10 minutos), lá adormeceu.

Hoje, 42 dias mais tarde, posso assegurar a todas as mães e pais com olheiras até ao joelho que esta técnica RESULTA.

Calma, não é preciso esperar 42 dias, este é o "delay" do post (apenas e tão só). A verdade é que, apesar de nem todas as noites serem iguais, o resultado é muito positivo e a diferença começa a sentir-se logo na primeira semana.

Embora refile (quase) sempre um bocadinho, é um protesto que não dura mais que cinco minutos, um "lusco fusco".

Sr Estivill! MUITO OBRIGADA

Inês MUITO OBRIGADA PELO LIVRO (que vamos devolver ;)

PS - para ler outras experiências clica aqui

Dez dias e uma otite mais tarde...

Chegámos do Brasil há uma semana e meia. O rambinho ficou com as avós enquanto os "pais guerreiros" gozavam o merecido descanso.

Dez dias seria uma eternidade. Já saímos três, quatro dias, mas dez? que aventura.

A sensação é diferente. Antes pensávamos só em ir, nem olhávamos para trás. Agora não conseguimos parar de virar o pescoço, e o regresso não é encarado com sacrifício.

Correu tudo lindamente. Descanso, muito sono e conversa em dia, "koni" (especialidade japonesa) e "chopinho gélado" foram os ingredientes necessários para umas férias "bem gostosas".

Mas enquanto descansávamos ao sol, o rambinho ardia em febre: 39º, 39.4º, 39.7º....  Foi a primeira vez que adoeceu. E não estávamos cá para o encher de mimos.

As avós tomaram conta da ocorrência e trataram de tudo na perfeição. Não era grave e não podíamos adivinhar, mas não poder estar perto de um filho na altura em que ele mais precisa de nós custa muito.

Acredito que sofri mais que ele, mas a ausência dos pais não passou em branco.

No dia da chegada, não houve abraços nem beijinhos (simplesmente não faz o género dele... a quem sairá;). Em troca recebemos muitas gargalhadas e sorrisos de um baby que, apesar de ainda murchinho, não se cansou de demonstrar que estava feliz.

Na hora do banho, chegou a surpresa. Uma "gracinha" nova com um recado muito claro.

(provavelmente) Com medo que voltássemos a fugir, o rambinho foi buscar, pela mão, o pai e a mãe, e levou-nos, sempre bem presos, até à banheira. Lá, olhou para nós como quem diz: "nunca mais vão a lado nenhum sem mim, nem que tenha de vos enfiar aqui dentro" ;)