terça-feira, 6 de julho de 2010

Bombeiros, polícia e rua cortada


Estava a chegar a casa quando vi a rua cortada por um grande aparato polícial. Ao fundo estava uma carrinha de exteriores da RTP e pensei "manifs num dia quente destes, em época de férias? que estranho".

Mal fiz a curva, deparei-me com vários carros de bombeiros e muita gente na rua. Gelei. Não conseguia perceber em que prédio tinha sido o incêndio.

Arranquei e parei ao pé do primeiro polícia. "Em que prédio foi?". O "sr agente" percebeu a minha aflição  e respondeu muito sereno. "Tenha calma já passou, foi no prédio em construção". 

"Mas há algum perigo? moro no prédio ao lado, está lá o meu bebé", insisti. "Não, já está controlado".

Fiquei aliviada mas não tranquila. Liguei para casa, ninguém. Voltei a ligar, nada. À terceira... lá me atenderam. 

Também se assustaram com a nuvem negra que invadiu a varanda e arrancaram para a rua deixando o telemóvel para trás. Só lá em baixo perceberam que não era a casa do vizinho que estava a arder e lá voltaram para casa.

A nuvem de fumo chegou na hora em que o rambinho se preparava para ver o noddy. O pequeno, completamente alheio ao que se passava, não gostou de ver os seus planos alterados e quando foi arrancado do seu banquinho esperneou e pediu ajuda ao seu herói.

"nhadi, nhadi, nhadi (noddy)", gritava enquanto era levado na direcção da porta, para longe do ecrã.

Graças a Deus tudo não passou de um susto e os danos foram só materiais.

Quando consegui chegar a casa, o rambinho já estava novamente sentado no seu banquinho. Dei-lhe um grande abraço e muitos beijos (acompanhados de suspiros... de alívio).

"Mãe, nhadi, nhadi", dizia radiante.






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