terça-feira, 6 de setembro de 2011

Missão "Vuelta al cole"... com dvd!!

O Rambinho regressou a casa ao fim de quase três meses de férias, poucos dias antes do início do "cole". Depois de uma temporada inundada de mimos e mergulhado em brincadeiras de manhã à noite, confesso que estávamos preocupados com a volta à rotina, sobretudo porque tínhamos ainda memórias bem frescas dos acontecimentos do ano passado (a coisa foi bem difícil!!)

Para não correr riscos, resolvemos optar por uma táctica que, reza a história, é muito eficaz e chegou mesmo a manipul... ou melhor, "guiar" gerações e gerações (certinhas) na mesma direcção.

A "lavagem cerebral" começou há dois dias quando, depois de mencionado o tema "cole" a resposta foi imediata: "não! cole não! num qué cole mãe!"

A arma secreta estava escondida há meses na caixa dos dvd's e continha imagens subliminares de tempos maravilhosos no "jardín (recreio)", no dia da polícia (em que o Rambinho se sentou ao volante do carro e da própria mota dos agentes de autoridade) ou ainda de uma fantástica aula com tintas e pincéis onde lhes era permitido pintalgar a parede da sala de aula (devidamente protegida com papel cenário...óbvio!)

O dvd do "cole" despertou no pequeno tal emoção que em menos de 24 horas não só a película se tranformou num verdadeiro "blockbuster" lá em casa, como ainda dizia em tom de choraminguice "qué bincá do jardín mãe!"

O sucesso da operação "vuelta al cole" aproximava-se da prova final! A manhã, que começou ainda sem a luz do sol, abalou a confiança dos progenitores, com um berreiro monumental. "NÃOOO!!! NUMMM QUELLEESSSS!!!", repetia sem querer abrir o olho, na esperança de que aquele despertar não passasse de um pesadelo.

"Anda ver bonecos para a cama da mãe filho!", "NÃOOO! NUM QUELES MUÑECOOOOSS DA CAMA DA MÃEEEE!"

Ui! o caso era grave! mas, depois do Ruca e de um leitinho com cerelac, o sorriso hasteou a bandeira branca

De mochila às costas, entrou na escola confiante e sem hesitações. Cumprimentou a nova professora e as outras que se cruzavam no caminho como se ainda ontem ali tivesse estado. Agarrou uma caixa de brinquedos e tirou de lá os dinossauros.

Pedi-lhe um beijo de despedida. Deu-mo com meiguice e voltou a brincar. Sem choro, sem birra, sem estranhar!

estás tão crescido meu pilantra ;)

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