terça-feira, 18 de maio de 2010

"Tai" fazemos as pazes?

A primeira grande "separação" do Rambinho da mamã e do "Tai" aconteceu em Fevereiro, altura em que, durante dez dias, estivemos de férias e o baby ficou aos cuidados dos avós.

Quando regressámos, o Rambinho, que até àquele dia não dizia mamã nem por nada, passou a repetir essa palavra mágica até à exaustão.

O "Tai", dito e redito desde o fim-do-ano, com um entusiasmo de fazer inveja (a mim claro), de repente desapareceu do vocabulário do piqueno.

A retaliação dos dias sem os pais foi um duro golpe para o Big Daddy, que viu os seus níveis de popularidade cair a pique nas sondagens lá de casa, enquanto a "mamã" ocupava o pódio (nada mais justo ;).

Passadas três semanas, o Big Daddy partiu para a sua aventura no Atlas. Nessa semana a palavra proibida voltou novamente a ser pronunciada, embora de uma forma discreta: "Tai? tai?", ouvia-se ao acordar quando, no meu colo, nos preparávamos para o habitual miminho matinal na cama dos pais. "O Tai não está filho, vamos ver os bonecos?"

Regressado do cume da montanha, o Big Daddy suspirou de alívio. O Rambinho voltou a chamar por ele. Decidiu fazer as pazes (não fossem os malucos dos pais desaparecer outra vez).

Agora que o Big Daddy passa a semana toda em Madrid, o pequenote não esconde as saudades. Pergunta pelo pai o dia todo, procura-o pela casa e sempre que o telefone toca diz "Tai? tá! tá!".

É certo que amua nos primeiros minutos em que torna a ver o pai. Finge-se indiferente, até desvia o olhar, o malandro! Mas, depois deste pequeno castigo, a felicidade fica-lhe estampada na cara.

É impressionante como, quase sem palavras, um bebé de 16 meses consegue transmitir tudo o que lhe vai na alma. O pai é o seu herói, a mãe a princesa dos mimos. Estes dois ingredientes (e uma papa cerelac), é tudo o que precisa para ser plenamente feliz.

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