sábado, 15 de outubro de 2011

Passeio por Cuenca

Casas de Cuenca

Finalmente decidimo-nos a conhecer os arredores aqui da terra e lá pusemos o puto a fazer a sesta em andamento. Este é um tema sensível (o da sesta) até porque durante muito tempo foi a nossa salvação para as noites mal dormidas, pelo que não superámos ainda o trauma dos sonos trocados.

Mas enfim, achámos que o plano tinha tudo para dar certo: íamos devagar, a apreciar a paisagem e o embalo fazia o resto.

Infelizmente, a regra número UM das crianças não abriu excepções e, claro, a coisa esteve quase a descambar.

Nota: para quem não percebeu o que é a regra número UM eu explico: TUDO É IMPREVISÍVEL.

Adiante! O piqueno dormitou um bocado mas o descanso foi claramente insuficiente e a coisa ficou bera. Ladaínhas, choros e guinchos foram a banda sonora dos nossos primeiros 40 minutos em Cuenca, a cidade das "casas colgadas" (casas construídas ou "penduradas" na rocha).

Valeu-nos a infindável paciência do Big Daddy que, apesar do meu desespero e insistência em voltarmos para casa, lá me convenceu que aquilo passava.. e passou!

O ponto de viragem foi quando acedemos e fomos visitar os "tunélos" (túneis) que o Rambinho tinha visto num folheto ao qual se agarrara como se a própria vida disso dependesse. O "tunélos" eram na verdade grutas que serviram de abrigo e esconderijo durante a Guerra Civil Espanhola.

Ao entrarmos para a visita, porém, algo parecia não bater certo: "Mãe, não tem linhas?". Pois... é que os "tunélos" que o piqueno conhece são de combóios ;). Era preciso dar a volta à história!

"Vamos fazer aqui uma aventura, uma aventura muito grande, boa?" e isto bastou para que a visita de 25 minutos fosse um verdadeiro sucesso.

A partir daí tudo foi fantástico. O Rambinho brindou-nos com a sua boa disposição e alegria e portou-se mesmo mesmo muito bem! Um fofinho ;)

Os famosos "tunélos" são, na verdade, o Túnel de Alfonso VII

Catedral de Cuenca

Plaza Mayor, Cuenca



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