Casas de Cuenca
Mas enfim, achámos que o plano tinha tudo para dar certo: íamos devagar, a apreciar a paisagem e o embalo fazia o resto.
Infelizmente, a regra número UM das crianças não abriu excepções e, claro, a coisa esteve quase a descambar.
Nota: para quem não percebeu o que é a regra número UM eu explico: TUDO É IMPREVISÍVEL.
Adiante! O piqueno dormitou um bocado mas o descanso foi claramente insuficiente e a coisa ficou bera. Ladaínhas, choros e guinchos foram a banda sonora dos nossos primeiros 40 minutos em Cuenca, a cidade das "casas colgadas" (casas construídas ou "penduradas" na rocha).
Valeu-nos a infindável paciência do Big Daddy que, apesar do meu desespero e insistência em voltarmos para casa, lá me convenceu que aquilo passava.. e passou!
O ponto de viragem foi quando acedemos e fomos visitar os "tunélos" (túneis) que o Rambinho tinha visto num folheto ao qual se agarrara como se a própria vida disso dependesse. O "tunélos" eram na verdade grutas que serviram de abrigo e esconderijo durante a Guerra Civil Espanhola.
"Vamos fazer aqui uma aventura, uma aventura muito grande, boa?" e isto bastou para que a visita de 25 minutos fosse um verdadeiro sucesso.
A partir daí tudo foi fantástico. O Rambinho brindou-nos com a sua boa disposição e alegria e portou-se mesmo mesmo muito bem! Um fofinho ;)
Os famosos "tunélos" são, na verdade, o Túnel de Alfonso VII
Catedral de Cuenca
Plaza Mayor, Cuenca
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