Ontem cheguei a casa cedo, umas sete. O Big Daddy ia jogar ténis, só chegava lá para as nove e o rambinho estava por minha conta. A minha sogra estava lá, tinha levado uma mochila com brinquedos que fizeram sucesso.
Mal a porta se fechou, comecei a chamar por ele: "baby, é a mamã". Antes de aparecer na sala, completamente ocupada por um verdadeiro parque infantil, aniquilei a comunidade de micróbios que trouxe da rua cumprindo à risca as recomendações anti gripe A.
Os gritinhos e gargalhadas eram cada vez mais fortes, e eu continuava: "cucu bebé, a mamã está aqui". Pensei: "bem, a brincadeira está animada".
Só quando cheguei à sala percebi que tudo aquilo era para mim. Do alto dos seus oito dentes e meio, o rambinho abria um sorriso radiante e estendia os braços para vir ao meu colo.
O que isto tem de extraordiário? Nada. A não ser o facto de que foi a primeira vez que tive uma recepção tão fantástica. O rambinho sempre foi um independente e, tenho de admitir, sempre teve um fraquinho pelo pai (sim tenho uma pontinha de inveja... blá, blá)
Mas ontem foi a MINHA VEZ. Claro que fiquei lavada em baba (minha e dele).
Venha lá mais uma década 👏🎉
Há 3 meses
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